segunda-feira, 18 de abril de 2016

CINE_JUVENTUDE REÚNE ATIVISTAS E JOVENS EM DEBATE SOBRE HOMOSSEXUALIDADE


O Cine Juventude de Abril, realizado no dia 11, abordou o tema "Meu afeto te afeta? A homossexualidade ainda é um tabu na quebrada?". Foram exibidos trechos dos documentários: “Economicamente Gay” e “Bichas”. Estavam presentes 130 pessoas entre alunos, ex alunos, responsáveis e comunidade em geral. Logo após a exibição, iniciou-se o debate com convidados que tem trajetória na luta pela causa LGBT. Foram eles: 

Luana Hansen, rapper, dj e produtora cultural;
Deborah Sá, pedagoga que participou do documentário “Economicamente Gay”;
Edmilson Medeiros, ativista em Direitos Humanos em questões étnico raciais e LGBTI;
Cah Jota, feminista, pedagoga e ativista pelas LGBT;
Carlos Gomes, ator e gestor cultural;
Adri Ona, Diretor e roteirista do documentário “Economicamente Gay”;
Ariel Silva, atua em coletivos, pesquisa sobre gêneros não binários a partir da ótica periférica.
O debate teve mediação de Daniele Castro, permacultura e artesã paulistana.

Nessa edição do cine, pela primeira vez, tivemos convidados um convidado de outro país, Edmilson da Bélgica e dois convidados de Foz de Iguaçu que participaram via Hangout.

Durante o debate, cada convidado contou um pouco de sua trajetória e de sua militância com o tema. E surgiram diversos temas relacionados, como os padrões sociais que são impostos, os preconceitos que a população LGBT sofre cotidianamente e as diferenças de ser homossexual na quebrada e no centro e como ainda há muito o que se fazer pela luta. 

"O tema foi escolhido por ser um assunto recorrente no cotidiano dos jovens da periferia. Muitos são homossexuais e vemos de perto seus desafios, suas angústias e o preconceito que sofrem diariamente. Por esse motivo, sentimos a necessidade de chamar a comunidade para discutir isso conosco a fim de buscar soluções e unir forças contra a homofobia na quebrada. Durante e após o debate, tivemos depoimentos do público agradecendo o espaço e a oportunidade de poderem discutir o assunto e quanto se sentiram à vontade para contar as suas experiências e que se sentiram representados.", conta Maria Helena Barros, educadora do Núcleo de Educomunidacação da Fundação Julita.





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